domingo, 11 de janeiro de 2009

Rosa, verdade humano (Espero, desespero humano)

Estou aqui, "vivendo"
Um dia após o outro...
Comendo, andando, voando
Um dia após o outro...
Me esforçando, para amar para odiar
Um dia após o outro...

Me esforço para acordar, mas só consigo sonhar...
E quando parece que finalmente acordei,
Quando finalmente eu vejo, falo, ouço, toco você:
Acordo do sonho dentro do sonho?

Então, em meio a toda minha vida pseudo-urbana,
Em meio aos ônibus que não preciso pegar
Em meio a toda minha vida urbana, comum,
Ao jornal, revistas, cinema e cafés
Em meio ao cigarro e a cerveja gelada e cachaça quente
E em meio a todos os tipos mais assustadores de
Insetos, vermes, ratos...

Em meio aos meus desejos, tão pequenos
que não valem mais do que o caminhão
de lixo que limpa o condomínio
Eu vejo, cego que sou, através da mão que me segurou
Eu vejo, através do seu calor
Eu vejo, sinestesicamente, além da vertigem
que me deixa tonto...

Sim, eu vejo, só não vejo tudo
Pois tudo o que vejo, imagino.

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